11 de novembro de 2008

Bant recebe convidados nos" portões abertos"




Cerca de 40 mil pessoas estavam sendo aguardadas pelo comando da Aeronáutica. À tarde, é a vez da esquadrilha da fumaça se apresentar e arrancar suspiros do público



A Base Aérea de Natal (Bant) abriu, na manhã do dia 8 desse mês suas instalações ao público, com a realização dos "Portões Abertos". O comando da base estima que cerca de 40 mil pessoas visitem o local, com maior concentração no fim da tarde, às 16h, quando acontecerá a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O comandante da Bant, coronel Carlos Eduardo Alves, afirmou que o principal objetivo do evento é aproximar a sociedade das forças armadas, principalmente, da Força Aérea. A presença das aeronaves participantes da Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), comentou, torna os 'Portões Abertos' ainda mais atrativo, em especial às crianças. "Qual o garoto que não quer ver um avião deste de perto e bater um foto.

A base quer proporcionar isso, trazer a população para perto, mostrando o trabalho dos homens e mulheres que fazem a FAB", disse o comandante. O coronel Carlos Eduardo destacou o objetivo secundário do evento, que é mostrar para a sociedade que o país, através da Força Aérea, está dotada de equipamentos e tecnologia de ponta, similar à França, convidado na Cruzex. "A população precisa saber que o País está seguro, em pé de igualdade com países europeus.

O Mirage 2000 nosso é igual ao que os franceses trouxeram e pela primeira vez o Blackhawk - helicóptero - está sendo apresentado ao natalense", contou o coronel. A expectativa dos militares estava sendo atendida, até o fim da manhã, mesmo debaixo de sol forte, a movimentação na Bant era intensa, principalmente às 11h, com a chegada das aeronaves da esquadrilha da fumaça. A apresentação, programada para às 16h, deve ser o ponto alto do evento.

O engenheiro civil João Jorge Timóteo, 25 anos, veio de Fortaleza para ver a apresentação. Segundo ele, que desde os 11 anos assiste a esquadrilha, pelo menos duas vezes por ano, é lamentável que no Ceará, o grupo aéreo não se apresente com freqüência ou que a Base de Fortaleza não faça 'Portões Abertos'. "Sempre que a apresentação é em local próximo ao meu Estado, saio de viagem e faço de tudo para não perder. Nem todas são iguais. Sempre percebo algo novo.

Estou hoje aqui e amanhã volto para Fortaleza, para ver de novo", disse Jorge. Além dos fãs, a esquadrilha atrai também ex-membros, como Carlos Roberto, piloto do grupo até 1972. Ele comentou que quando era piloto teve a oportunidade de fazer algumas "brincadeiras" com as aeronaves, na época modelos T-6 North American, guardando boas lembranças. "Fazer parte dessa história é muito bom e mais uma vez posso rever as acrobacias. Fiz parte e pude brincar muito nos aviões. Era sensacional", lembra o ex-piloto.

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