Toca a sirene. O piloto corre para o caça F-5 e decola. Em poucos minutos, intercepta um avião cargueiro que não se identificou corretamente. A missão desta sexta-feira, dia 21, ocorrida por volta de 15h10, não foi um exercício, mas uma ação real, e considerada mais uma demonstração de prontidão da defesa aérea brasileira.
O F-5 do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) interceptou o avião DC-8 (matrícula 9G-AXA), da empresa Air Charter Express, de Gana, que pretendia pousar no aeródromo de Cabo Frio (RJ) para reabastecimento. A aeronave havia decolado de Falklands, no Arquipélago das Malvinas, e tinha como destino as Ilhas Ascenção, na África.
O caça brasileiro foi acionado após os pilotos do avião estrangeiro (um peruano e um francês) prestarem diferentes informações para o controle de tráfego brasileiro e de não existir, até aquele momento, documentação prevista para pouso da aeronave no Brasil. A interceptação ocorreu a 35 mil pés de altura. A tripulação estrangeira obedeceu à ordem de pousar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, para averiguações.
De acordo com informações do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial (CODA), o cargueiro havia informado inicialmente para os controladores do Centro de Controle de Área – Atlântico (ACC-AO) que se tratava de uma aeronave militar. Não havia registro daquela aeronave com essa especificação. Depois, a tripulação identificou-se para os militares do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA-II) como aeronave civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário